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domingo, 5 de julho de 2009

Prefácio do Livro, por Ricardo Brochado

Marcelo Osório Wallau, filho de Carlos Augusto Wallau e de Ana Maria V. Osório, nasceu no dia 11 de maio do ano de 1988, na cidade de Porto Alegre.
Este moço poeta, amigo querido, a quem me coube a grata satisfação de apresentar-lhes, nasceu ... e já tratou de não desperdiçar mais o seu valioso tempo... “Voltou para Livramento” e, já foi tratando de fazer as suas lidas campeiras, pois trouxe herdada esta inquietude - de ambos os lados da sua família - como também a qualidade genuína dos homens “de bota e bombacha”; hospitaleiro, verdadeiro, respeitoso e trabalhador. Assim, foi se criando; solto, campo-a-fora, entusiasmado, compenetrado nos seus afazeres, cuidando para não deixar escapar um segundo se quer, sem ser bem aproveitado, produtivo e vívido. É bem assim, que vem a minha lembrança, o Marcelo piazito, pilchado, envolvido em serviços de mangueira, nas domas dos seus buenissimos poneys, com os seus cachorrões fila, no meio da peonada ou, então, em cima de um trator fazendo “lida de gente grande”, ou em Esteio apresentando suas afamadas Jersey ou, ainda, alugando os poneys “da sua rédia”, para a gurizada da cidade dar uma voltinha.
Feliz na sua Estância São José, no coração do Sarandy (Sant’Ana do Livramento), lidando, saboreando a vida e sorvendo sentimentos, fez assim a sua iniciação no campeirismo fronteriço! Depois, fez o 1º grau nos colégios Santa Tereza de Jesus e colégio Marista Santanense, o 2º grau iniciou no Colégio Santa Tereza de Jesus e completou no Colégio Nossa Senhora do Rosário em Porto Alegre. E assim, seguiu se criando...
Hoje, Marcelo cursa a Faculdade de Agronomia (na UFRGS de POA) e por onde passa vai deixando um rastro de bem querer, de incontáveis amizades, onde não cabe importar-se pela idade nem pela condição social, somente pelo sentimento puro, pelas boas intenções e se possível pelo gosto comum das nossas mais legítimas tradições gaúchas, aí “tá bem bom”! Marcelo é assim, emoção pura e sentimento a flôr-da-pele, e claro deu no que deu: Marcelo virou poeta! Declamador e guitarreiro.
Na sua poesia, traz a herança da fecunda estirpe dos antigos trovadores ibéricos, que de tanto em tanto brotam na Pampa, para nos reavivarem a memória das nossas raízes.
A poesia, foi a forma adequada para o Marcelo poder expressar a sua maneira de sentir a vida, a paixão pela sua terra, pelas pessoas, pelas tradições, pelos animais, enfim pela Natureza toda. Mas, deste seu modo especial e, em versos gaúchos, como requer a nossa valorosa tradição. Nós nem sempre conseguimos explicar todas as coisas, e as emoções que sentimos. Porém, através da poesia, o poeta consegue formar a verdadeira imagem do seu mais puro sentimento e, assim, então passa - lá para nós simples mortais. E o Marcelo nasceu com este dom, porque como alguém já disse “escrever se aprende, mas fazer poesia se traz de berço”, de forma divina, pois não é aprendida, vem além e acima da consciência.
A sua poesia vem curando saudades, expondo sua alma romântica, falando com leveza dos nossos costumes de homens do campo cuidadores de gado, da nossa rica historia gaúcha, tudo de uma forma livre, linda e natural, como o vôo alegre das aves nas manhãs ensolaradas da nossa terra. Se mostra assim, vindo- a- furo, vibrante, ativo e se entregando por inteiro, já neste seu primeiro livro (de muitos certamente). E nos leva por uma bela camperiada, com a sua poesia, ora épica ora lírica, mosaicos da sua vida, com cheiro de mato, terra e fumaça.
Com carinho, orgulhoso, abro a porteira e deixo-lhes com o Marcelo, com a sua expressão artística de grande sensibilidade, comovente pelo seu encantamento natural e de forte emoção!
Até a volta...

Ricardo Brochado, Santana do Livramento, agosto de 2008.
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