"Alma, vida e poesia, tempo e pessoas queridas! Jornadas de tantos suores e de tantas alegrias!"

Caros amigos!

Bem vindos ao meu fogão virtual. Aqui vou manter atualizado sobre minhas andanças, fotos e trabalhos novos que venho escrevendo. Convido todos a participar, deixar recados e mandarem e-mails se quiserem!

Um grande abraço a todos e boa viagem por entre essas linhas...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Theatro

Apagaram-se as luzes do Theatro

Esquecí quem eu sou

D’um ímpeto me brota d’alma

Instinto mostrando o rumo que vou

 

Não finjo, não nego, eu mostro

Aquilo que assim vem

Não sei de onde me brota

E anota

O tino que tem

 

São Pedro das peças formosas

Das noites ermosas

De som e de luz

Queria ver-te outra época

Mas o destino é aquele

Que assim me conduz

 

Conduzo também mão de moça

Que tensa e ansiosa

Explendor nunca viu

Alegre lhe mostro as verdades

Do teatro e da arte

Que assim me surgiu

 

Meu bem, que ingênua, que bela

Donzela

Dos sonhos de amor

A orquestra assim impressiona

E a música chama

De bem ou de cór

 

Vontade própria – meus versos

Não impeço

O seu caminhar

Sei das palavras que escrevo

Destino certeiro

Pro teu agradar

 

Porto Alegre, agosto de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Da alma às palavras…

mao caderno invert

                Nem sempre é fácil dar palavras ao que nos brota da alma, a quando damos nem sempre é a descrição perfeita do que queremos dizer, ou fica muito implícito. Quando escrevo meus poemas procuro dar o melhor de mim nessa descrição, para que quem o leia consiga imaginar o que está escrito e entrar nos versos. Quando algum sentimento muito forte me invade só pego um papel e deixo que venham as palavras. Não me pergunto a origem e nem o que significam (a pesar de quase sempre saber o que elas querem dizer), apenas escrevo. E nas entrelinhas dessas estrofes se acha algum verso meio encharcado num pranto ou meio brabo por não ser considerado, algum verso mais alegre ou mais pachola, uns mais pensativos, outros que te fazem pensar. Por isso que é preciso enxergar o que está escrito por detrás das palavras. Depois de feitos os esboços leio com atenção o que escrevi. Às vezes fico me perguntando de on de tirei aquilo, mas sei que veio de algum ligar da minha alma, talvez do entroncamento em que se encontra o coração, ou quem sabe de uma esquina de algum lobo do cérebro. Esse é o mistério que as palavras carregam, nem sempre se sabem de onde vem, mas sempre se sabem para onde vão.

Porto Alegre, 13 de abril de 2008.

 

sábado, 2 de outubro de 2010

Distância

 

Quando a saudade se agranda
Tu invades meus poemas
Escrevo tua pele serena
Sinto o calor do teu olhar
Luiza1
As horas fazem pensar
Nesta saudade morena
Nesta tua boca plena
De carinhos a me dar

Quando chega a noite fria
Mateio assim... solito
Navego nos pensamentos
Nos teus braços faço ninho
Fico vagueando na mente
Nas lembranças mais ermosas
Quando estás aqui comigo
Acabo esquecendo das horas