As I always said, cowboys from Texas and gaúchos from Rio Grande do Sul have a lot in common: proud; close connection with farm, horses, cattle…; friendship; hospitality; and even their (our) own Republic in the 1800’s. September 20th is the gaucho’s day. We celebrate the revolution that took place here in 1835, when gauchos invaded the capital of the province and took the local government. That was the fuse for a 10 years conflict against the Brazilian empire that changed the history of our state.To monumentalize it, a big celebration takes place in every city in
See ya!
"Alma, vida e poesia, tempo e pessoas queridas! Jornadas de tantos suores e de tantas alegrias!"
Caros amigos!
Bem vindos ao meu fogão virtual. Aqui vou manter atualizado sobre minhas andanças, fotos e trabalhos novos que venho escrevendo. Convido todos a participar, deixar recados e mandarem e-mails se quiserem!
Um grande abraço a todos e boa viagem por entre essas linhas...
sábado, 25 de setembro de 2010
Gaucho's day: September 20th in Santana do Livramento
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
CAMPONESES DO MUNDO
“CAMPONESES DO MUNDO: o preço da segurança alimentar”
Leitura feita para a aula de Desenvolvimento Rural sobre o texto de Mazoyer, M e Roudart, L. História dos Agricultores no Mundo. São Paulo, Ed. UNESP/MDA 2010. Alguns dos dados apresentados são retirados do próprio texto do autor a cima.
Êxodo rural, subnutrição, pobreza no campo e problemas agrários estão cada vez mais na pauta do dia-a-dia de quem lida diretamente com o setor primário. Junto de dados confusos, diferenças de ideologias e reais problemas surgem opniões deturpadas e ideias demagogistas e utópicas sobre o assunto.
Hoje em dia está cada vez mais profissional a produção agropecuária, e aqueles que não trabalham com tal afinco e técnica estão ficando sem poder competitivo. Isso gera ainda mais diferença entre produtres rurais. Ao mesmo tempo que se fala em êxodo, em baixa renda no campo, em valores insustentáveis para produtos agrícolas, clama-se por maior produção e disponibilidade de alimentos e menores preços, que somente assim conseguiremos diminuir a fome e a desigualdade no mundo.
Estamos, creio que todos, de acordo que, em geral, as políticas agrícolas dos países, principalmente os em desenvolvimento, são falhas e favorecem poucos, mas ao mesmo tempo não podemos ser romancistas e telúricos quanto a isso. Cada produtor deve cumprir seu papel social, deve ser útil à sua sociedade e seu país. Um agricultor que produz 800 kg de cereal por ano, quase que sem excesso para comercialização, mal consegue se sustentar não está cumprindo esse papel. Subsistência é utopia. É necessário que haja comércio, troca, cooperação, assim todos podem evoluir. Não se pode também ir contra a corrente global. Hoje em dia o comércio internacional é quem controla o mercado.
Demagogistas querem criar soluções imediatas para esse problema, criando bolsas e liderando massas de volta ao campo, criando políticas agrárias infundadas e insustentáveis. Mas não podemos ser sínicos e creer que o homem se voltar ao campo “brotará em si a alma de agricultor” e construirá sua vida no campo, com seu “bichinhos”, sua quinta, sua família alegre, livre e feliz na volta. O próprio homem criou um padrão de vida que não é sustentávem nessas condições. Será que ele vai abdicar esses “luxos” pela vida dura do campo? O que fará um pobre “camponês” que volta ao campo mas não domina as práticas produtivas? Quem não tem aptidão não pode voltar para a terra, se não haverá cada vez mais fome e miseráveis no campo. Deixemos de ser romancistas e de acreditar que essa é a solução para o mundo. O problema já está criado. Não podemos tentar achar um método de voltar no tempo para mudar essa situação, mas precisamos concentrar nossos esforços em achar alternativas para esses problemas. Pensar no futuro, e pensar grande. Quem pensa pequeno não evolui. Solução há; precisamos juntar-nos e aplicar essas soluções.
Riqueza gera riqueza. Levar mais probreza e atraso ao campo não é a solução. Falta extensão, falta uma política de auxilio técnico e de insumos, levar tecnica e tecnologia ao campo. Falta apoio internacional a esses países que não conseguem por sí realizar essas mudanças. A FAO (Food and Agriculture Organization) realiza muitos projetos desse intuito em países subdesenvolvidos. Mecanização não é a resposta para tudo, isso é certo, mas deixar as pessoas na mizéria ou fazendo trabalho pesado (e sem rendimento) por que favorece o aumento de emprego no campo não é solução também. Temos que ser racionais. Hoje em dia fala-se tanto em segurança alimentar (food safety) ao mesmo tempo que compramos alimentos de produtores em beira de estradas sem nenhuma inspeção ou selo. Quem garante a segurança desse alimento? Precisamos deixar de lado essa “política do coitadismo” e trabalhar para um futuro próspero e um bem comum. Infelizmente interesses políticos e brigas sociais com seu extremismos impedem tal progresso.
Quanto à segurança alimentar (food security) a solução imediata é a melhor distribuição de recursos (financeiros e alimentares). Não adianta produzirmos mais se não há poder de compra. O produtor em geral (não somente o camponês) é mal pago pelo seu produto, até por que quem tem o poder de ditar os preços não é o produtor. Por isso sobrevive quem é mais eficiente nesse processo. Fala-se muito no latifundiário por que ele compensa esse déficit no preço pela quantidade produzida. As margens de lucro são mínimas, e isso é realidade para todos do campo. Será que camponeses produzindo nada ou quase nada de excesso para comercialização e alimentação das cidades conseguirão dar conta dos 6 e, muito em breve, 9 bilhões de seres humanos no mundo?
Não sou contra a agricultura familiar ou aos camponêses. Eu me considero agricultor familiar também, pois todos da família estamos envoltos diretamente na produção, trabalhando juntos, crescendo juntos. Apenas resalto que devemos ter cuidado e sermos mais justos ao analisarmos uma situação como essa e não pendermos nossa opnião somente para um lado, condenando àqueles que trabalham dentro de uma filosofia diferente. Deve haver mais respeito e cooperação no campo. Infelizmente nem o governo de um país da importância do Brasil apoia isso, separando pequenos e grandes produtores em seu censo e segregando em classes de análise e importância.
sábado, 28 de agosto de 2010
Carroceiro
Vem desgastadas, já puídas pelo uso
Carreteando ele faz o seu sustendo
A vida pobre não deixou outro recurso
Entrestecido vê os outros à sua volta
Quando businam ou olham atravessado
Achando que bem fosse sua escolha
De viver desse jeito amargurado
Carreteiro, na família vai pensando
Não deixar um outro dia sem ração
O piazito faminto e sugismundo
A quem pensa um dia em dar educação
E observa vinhos finos, mesa farta
E não entende como alguem pode passar
Despercebido frente à face da miséria
Ou não tem tempo para isso analisar
Quantos valores deturpados hoje vemos
E quanta gente sem ganas de trabalhar
Quisera todos creêrem que o futuro
Do país é algo bom para lutar
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Leaving Lubbock
It’s time to saddle up
And compose my saddle bag
Full of stories I will return
To sing on my way back
When I look back on my shoulder
And see what I have done
Many dreams I’ve realized
Over all this year long
And listening to the rhythm
Of the hooves on the floor
I think “behind I am leaving
Home, friends and much more”
Like iron branding cattle
Leaving marks on the hide
Lubbock will be for me
A time to take for life
Many friends, many memories
And no moments to forget
Lots of joy I found here
And some day I will come back.
Lubbock, TX
Marcelo Wallau, June 2010
Homenagem aos 91 anos da Sociedade Rural de Sant’Ana do Livramento
No dia 19 de julho houve uma janta no Movimento Nativo Coxilha de Sant’Ana em homenagem aos 91 anos da nossa Sociedade Rural. Nesse evento, o Núcleo Jóvem da Rural, presidido pelo meu grande amigo Bento Brochado, participou ativamente e eu fui honrado com o pedido de uma poesia para homenagear esses tauras precursores da nossa sociedade rural. Bento e Matheus Ribeiro também fizeram algumas coplas enquanto eram entregues os mimos dedicados aos produtores mais velhos.
Homenagem à Rural
“Los hermanos sean unidos
porque ésa es la ley primera
tengan unión verdadera
em cualquier tiempo que sea
porque sy entre ellos pelean
los devoran los de ajuera”*
Relato aqui num recuerdo
Que assim Martin Fierro diria
Por conhecer bem e a fundo
O homem das pradarias
Pois já previa as tendências
Da moderna sociedade
Sabia que precisamos
Trabalhar com seriedade
Dos alicerces primitivos
Do gaúcho em suas coxilhas
Respeito, honra e bravura
Nos ideais Farroupilhas
Despertou um sentimento
Juntar-se pra como um todo
Defender o nosso chão
E dos verdes campos vastos
Da nossa Sant’Ana querida
Viu-se a necessidade
De ter sociedade unida
Criou-se uma associação
Pra ver sonhos verdejar
Prosperidade neste chão
E causas para lutar
Viu-se no campo nativo
Espécies juntas convierem
Todos em prol de uma causa
Juntos para produzirem
Novas idéias, novos rumos
E interesses no horizonte
E o progresso de reponte
Quantos homens de estirpe
Aqui se fazem memória
E colocaram Livramento
Nas páginas de nossa história
Quantos vultos do passado
Influências do presente
Aqui a deixar legado
Para o futuro desta gente
Sant’Ana tem história e tem razão
Povo forte, peleador e aguerrido
Defendendo a pátria, Farroupilha coração
Não importa de onde venha o inimigo.
Não deixemos nossa força esmorecer,
Nem deixemos nosso nome se apagar,
Vamos juntos trabalhar para crescer
E no futuro gerações sempre inspirar.
O meu agradecimento e reconhecimento pelo legado deixado por esses tauras...
Saludos,
Marcelo Osório Wallau
São José do Sarandi, Sant’Ana do Livramento
Inverno de 2010.
*Fragmentos de Martin Fierro, de Jose Hernandez
domingo, 8 de agosto de 2010
Trip East Coast - final
Terça-feira, dia 25 de maio, pegamos a estrada rumo a Ithaca, NY, onde fica a Cornell University, mais uma das famosas em agronomia. Lá nos esperava a dona Ruth Pond, mãe do Dr. Pond, que nos acolheu pelos dois dias que passasmos em Ithaca. Chegando por lá fomos direto à casa da Dona Ruth e depois de conversarmos um pouco com ela fomos dar uma volta na Universidade. Cornell é muito linda, no alto de umas coxilhas e com um grande lago logo abaixo e prédios antigos por todos os lados (não como os de Hardvard e Yale, mas muito bonitos também).
Na quarta-feira eu tinha uma visita agendada com o Mr. Benson, contato passado pelo Dr. Cherney, que nos levou para visitar a propriedade de leite do irmão, que trabalha no sistema orgânico. Uma boa estratégia de mercado, pois se paga $10.oo a mais por cwt (100 libras) de leite. No momento os preços do leite no mercado a granel nos US não são dos melhores para o produtor, o que tem incentivado muitos a deixarem de produzir e mudar ou variar de atividade. Um dos aspectos que mais ficam marcados em uma viagem são as pessoas que conhecemos por onde andamos. A Dona Ruth não foge à essa regra. Uma senhora muito legal e hospitaleira, que nos recebeu muito bem em sua casa (onde antigamente tinha um Bed and Breakfast), nos contou muitas histías sobre a Noroega (de onde seus pais vieram), Europa, Colômbia (onde moraram por 2 anos) e Estados Unidos. Foi um prazer enorme poder tê-la conhecido. Saímos de Ithaca na quinta-feira, dia 27 de maio, de manhã e pegamos o nosso para Ilinois. Nosso destino do dia era chegar o quanto mais perto de Chicago possível. Passamos por belas paisagens no interior do estado de Nova York e depois Pensilvania. No mesmo dia passamos por Cleveland, onde apenas dispendemos algumas horas para passear pela cidade, e posamos por perto de Toledo.
Na sexta-feira chegamos perto de Chicago e passamos o dia fazendo compras em um outlet. Posamos em uma pequena cidade na beira do lago Michigan, quase na fronteira de Illinois e Wisconsin. No sábado pegamos o rumo, por algumas estradas internas, para Madison, capital do Wisconsin. Nos tomou um pouco mais de tempo mas valeu a pena pelas paisagens do interior do “Dairy country” dos Estados Unidos. Em Madison passeamos pelo centro, capitol, vimos uma feira de fazendeiros e a University of Wisconsin, uma das mais importantes em agronomia nos US e pioneira dos programas de pós-graduação da agronomia da UFRGS e de conservação de solos no RS. De Madison tocamos para Milwaukee, outra cidade na beira do lago Michigan, onde passeamos pela cidade e pelo porto. Uma cidade bem linda a beira do lago e com bela arquitetura. A noite passamos na estrada rumo a Chicago. Passamos o domingo em Chicago, que nos surpreendeu pela beleza. Uma cidade grande mas com ares de “cidade de praia” pois tabém fica na beira do lago, tem porto e muitas alternativas culturais. Pegamos um belo dia e conseguimos aproveitar bem. De Chicago fomos para Urbana, onde passamos a noite. No dia seguinte fisemos uma visita à University of Illinois, onde fica o primeiro campo experimental dos Estados Unidos. Destino do dia foi Saint Louis.
Como já estavamos na estrada a uns 25 dias e o cansaço pegando, infelizmente não fizemos muito em Saint Louis, só passear pelas margens do Mississippi River, ver o “Gate to the west”, um enorme arco que fica nas margens do rio, e alguns pontos turísticos da cidade. Terça-feira, dia primeiro de junho, tempo passando muito rápido e a viagem perto do fim. Decidimos tocar de volta para casa, pegamos o rumo direto para Oklahoma City (chegamos no fianal da tarde) e demos só uma volta para conhecer a cidade antes de seguir na estrada. Infelizmente a cidade estava vazia, talvez pelo calor que era bastante forte, mas podemos conhecer o centro, brick town e stockyards.
Quarta-feira, dia 2 de junho, último dia de viagem, já estavamos perto da fronteira de Oklahoma e Texas. Pegamos a estrada e paramos em uma cidadezinha chamada Matador, TX, onde fomos conhecer o Mr. Moore, um famoso cuteleiro do Texas. Lá tivemos a chance de ver umas das melhores facas feitas no estado, isso dito por vários amigos. De Matador até Lubbock foi rápido, aroveitamos para rever os fatos da veagem e as possoas que tivemos a cance de conhecer. Foi muito joia! Eu consegui realizar mais um sonho, que era cruzar os US de East to West.
Resumo da viagem: 28 dias, 6000 milhas (9600 km), infindas histórias para contar! Meu amigo Gustavo, gracias pela parceria, e que indiada em tche!
Depois de ter conhecido Harvard, Princeton, Yale, Cornell e tantas outras fico pensando comigo: “aqui cruzaram grandes mestres e nomes da história, será que seguirei os mesmos passos?” Se sim ou não não sei ainda, mas com certeza trabalharei para isso…
Trip East Coast – parte 2
Sexta-feira, dia 14, tocamos direto para Blacksburg, VA, onde fica a Virginia Tech University e onde os pais do meu amigo Josh McCann, que nos aguardava, são professores. Encontramos o Josh e fomos dar uma volta para conhecer o campus e conversar com alguns professores. A Dr. Allen foi professora por lá e deixou um rastro de amizades incível. Sempre que eu comentava que estudava e trabalhava com ela o pessoal ficava muito contente. Fomos conhecer os departamentos de Plant and Soil e Animal Science. Depois deixei meu carro para arrumar uma roda que estava mal e fomos com o Dr. Mark McCann visitar alguns experimentos. Gostei muito da VT e Blacksburg parece ser uma ótima cidade para morar, no meio das montanhas e cheia de verde e rios. A noite passamos com o Josh na casa dele, foi uma bárbara experiência ter ficado com a família deles lá. Foram muito receptivos e além do mais o lugar onde eles vivem é incrível (uma pequena chácara nos arredores de Blacksburg).
Sábado depois de alimentar os animais (e a nos também) fomos para a cidade pegar o carro (e pagar a conta, o que nos deixou um pouco tristes, mas era necessário para a segurança) e tocamos para Lexington, visitar o VMI (Virginia Military Institute) e encontrar o Mr. David Fink, manger da estação experimental da VT em Steeles Tavern. Tivemos um belo tou
r com ele pelos experimentos e uma aula dos tipos de sistemas de produção de gado de corte usados naquela região. Ele é uma pessoa com grande experiência na área e um belo tino para pesquisa também. Valeu muito ter visitado lá.
No Domingo dia 16 de maio chegamos à “capital mundial”, Washington, DC. Chegamos pelo meio dia e já fomos conhecer o National Mall, onde ficam o National Capitol, a White House, o Lincoln Memorial, o Washington Memorial e os museus Smithsonian. Fomos conhecer todos esses pontos e depois entramos no Museum of American History. Final do dia fomos para o hostel, nossa primeira experiência em hostel nos US. Chegando lá fomos sair para tomar uma cerveja e nos impressionamos com o custo de tudo na cidade. Não dá para fazer nada sem desembolçar uns bons 20 dollares. O hostel bastante ruim por sinal, limpo e tudo ma
is mas não é o mesmo espírito dos hostels da Europa. Na segunda-feira fomos no Air and
Space Museum, que dizem que é um dos melhores museus na área nos US. Fui muito bom mesmo. Depois disso fomos na Congress Library e Capitol. Amazing!! Ainda mais para nos que gostamos das letras. Gostei de ver uma exposição sobre mapas e cultura da América Latina e a biblioteca do Thomas Jefferson.
O plano era ficar mais um ou dois dias na cidade, mas o custo era tão caro que decidimos tocar adiante para Maryland. Paramos em ao lado de Baltimore pa ra comer um peixe e seguimos estrada até acharmos um lugar bom e barato para ficar. É bom ficar em hotel de indiano que eles sempre negociam bastante, então conseguimos baixar em geral $10 ou $12. Na terça tocamos para a Philadelphia , uma cidade antiga que foi cenário de várias páginas da história americana. Vimos o Liberty Belt e o Constitution Hall e depois fomos comer o famoso Philly Chease Stake. Depois demos mais uma volta pelas avenidas velhas da cidade e tocamos norte rumo à Princeton. Lá passamos a noite e no outro dia conhecemos a Princeton University. Muito linda por sinal. Dali pegamos para New York. Antes de chegar passamos por um outlet para fazer umas compras básicas. Chemgamos em NY já a noite e fomos direto para o Brooklyn, onde o nosso hostel era.
Primeiro dia em NY, primeira parada foi o Central Park, um lugar lindo para ir matear e ficar observando as pessoas. Tem cada tipo! E brasileiro então se perde as contas. O que mais se vê nos pés dos caminhantes em geral são Havaianas. Depois do central park fomos caminhando para o sul de Manhattan e fizemos um tour geral pelos principais pontos do Soho, Little Italy, Greenwich, Chinatowm, Civic Center e outros tantos que nem me lembro. Conseguimos ver a Estátua da Liberdade bem de lejos e passamos pelo Stock Market, pela estátua do touro e muitos outros pontos ao redor do Civic Center. NY também não é das cidades mais baratas, felizmente tem subway para comer em todos os cantos, isso ajuda nas despesas. Sexta-feria fomos de manhã cedo para o Metropolitan Museum of Art. Sem palavras para descrever os inúmeros quadros do Monet, Van Gogh, Pissarro, ou mesmo o templo egípcio que tem lá dentro com as múmias, ou ainda a arte quase que insana do Picasso. Bom… só vivenciando mesmo para poder entender como é viajar do egito em 200o BC até a França no ilusionismo e aos dias modernos com as imcompreensíveis artes modernas.
Após isso fui na Public Library pesquisar sobre uns ancestrais meus, da parte dos Wallau, que vieram para NY da Alemanha por volta de 1855. A parte de genealogia deles é muito bem organizada, consegui até que rápido os dados que eu queria. Depois fiquei um pouco no Bryant Park e voltei para o hostel para descansar. O hostel não era grandes coisas de novo e acabamos descansando pouco todos esses dias que ficamos ali. Mais tarde voltamos para Manhattan para tomar um mate no parque, encontramos um grupo de repórteres brasileiros, já fizeram uma entrevista conosco ali e depois fomos para a Times Square.
Sábado foi dia de museu novamente. Dessa vez o Natural History Museum. Muito bom mesmo! Inda mais que tinha várias coisas sobre os primórdios da agricultura em várias partes do globo. Incrível como as civilizações, mesmo que afastadas e sem cominicação, dispunham de ferramentas semelhantes para trabalhar. Fomos para o Central Park depois tomar um mate e depois fomos de volta para as partes históricas da cidade. Na noite encontramos uns amigos do Gustavo e fomos sair, uma prática não muito aconselhável para quem não quer gastar muito (a não ser que não beba, como nos fizemos).
A primeira coisa que queriamos fazer no domingo de manhã cedo era pegar a estrada para sair de NY, e foi o que fizemos… rumamos para Boston. NY é uma cidade interessante, muita história e cultura, mas muito grande e complicada para viver. O que não me agradou mesmo foi a falta de educação do povo lá. A regra geral é cada um por si e os outros que se ralem. O som que me lembráda cidade é de buzina. Mas valeu a pena ter ido. Experiência impar (ou talvez par com São Paulo).
Na ida para Boston paramos em New Heven, onde fica a universidade de Yale, uma das mais antigas e famosas dos US. A faculdade é simplesmente linda, muita história e os prédios formidáveis. Chegamos por lá na metade da tarde, uma rica cidade que merece mesmo o nome de New England. Cidade simpática, cheia de prédios antigos e com gurizada nova. No hostel conhecemos uma guria do Rio que já conhecia a cidade bem e nos levou para dar uma volta pelos principais pontos ao redor. Foi uma boa trip. A cidade é um pouco cara mas nada comparada a DC ou NY. Na segunda, dia 24, fomos visitar Harvard e o MIT. Muito joia! O museu do MIT é legal, mostrando as pesquisas que eles fizeram nos últimos 60 anos. É quase inconcebível pensar que eles já pesquisavam inteligência artificial na década 1950. Os caras são bons mesmo! Depois dos passeios fomos tomar um mate na beira do Charles River e passamos no Cheers, um bar famoso por causa de uma série de TV (para mim desconhecida) que está lá desde 1895. Fazendo dinheiro vendendo cerveja desde então.
Bueno, aqui damos uma pausa. Daqui para adiante é só voltar pro Texas.