Tu que inspiras meus poemas       
ilumina minhas estrelas        
esquenta meus dias frios.        
Tu que não sabes quanto a amo        
que não vens quando te chamo         
por quem meu rosto se fez rio...        
Tu que ingrata me domina       
cujo rumo é minha sina        
não percebes que assim vou eu        
A ti que cabe a melodia        
a ti que a rima referia        
até parece que em mim morreu        
Tu que não me destes mais notícias       
que não me miras com malicia        
como antes de me conhecer        
Tu luz das noites escuras        
tu fruta não bem madura        
se fez difícil sem ti viver        
Por ti que me arrependo dos pecados       
que juro por mais sagrado        
a minha fiel devoção        
Agora que roubaste e brincaste        
que traiçoeira abandonaste        
deixou só meu coração        
Tu do sorriso hospitalheiro       
dos verdes olhos faceiros        
que me fez assim cantar        
Quando tinha nos meus braços a verdade        
do teu rosto só saudade         
ficou para me consolar        
E o retrato na parede do meu quarto       
que me olha tão ingrato        
toda a vez que penso em ti        
Eu vou tirar, e guardá-lo na memória        
vou deixar-te na história        
pois esquecer-te decidi...
Lubbock, TX, dezembro 2009.
 
muitoo lindo!
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