Apagaram-se as luzes do Theatro
Esquecí quem eu sou
D’um ímpeto me brota d’alma
Instinto mostrando o rumo que vou
Não finjo, não nego, eu mostro
Aquilo que assim vem
Não sei de onde me brota
E anota
O tino que tem
São Pedro das peças formosas
Das noites ermosas
De som e de luz
Queria ver-te outra época
Mas o destino é aquele
Que assim me conduz
Conduzo também mão de moça
Que tensa e ansiosa
Explendor nunca viu
Alegre lhe mostro as verdades
Do teatro e da arte
Que assim me surgiu
Meu bem, que ingênua, que bela
Donzela
Dos sonhos de amor
A orquestra assim impressiona
E a música chama
De bem ou de cór
Vontade própria – meus versos
Não impeço
O seu caminhar
Sei das palavras que escrevo
Destino certeiro
Pro teu agradar
Porto Alegre, agosto de 2010
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